Luz e espectro (1-6)
A luz pode ser descrita pelo seu espectro: quanta energia há em cada comprimento de onda do espectro visível (que equivale a aproximadamente 380 a 780 nm)
Número: 1
Enunciado simplificado
A luz branca é composta por múltiplos comprimentos de onda, que nós percebemos como cores.
Informação contextual
Quando vemos cores diferentes, na verdade estamos vendo comprimentos de ondas eletromagnéticas diferentes. Os comprimentos de onda curtos aparecem como violeta, enquanto os mais longos aparecem como azul anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho.
Referências
CIE. (2020). ILV: International Lighting Vocabulary. CIE Central Bureau.
Boyce, P. R. (2014). Human factors in lighting (3rd ed.). CRC Press, Taylor & Francis Group.
O padrão de exposição à luz, ao longo do dia e do ano, pode ser bem complexo; depende de onde se está e da atividade realizada
Número: 2
Enunciado simplificado
A quantidade de luz em nosso entorno (ou a quantidade à qual somos expostos) muda à medida em que nos movemos entre espaços internos e externos, durante o dia e durante as estações do ano.
Informação contextual
A luz do sol aumenta do amanhecer ao meio-dia e diminui ao anoitecer. Dependendo da localização, a quantidade de luz durante o dia varia bastante entre o verão e o inverno.
Referências
Webler, F. S., Spitschan, M., Foster, R. G., Andersen, M., & Peirson, S. N. (2019). What is the ‘spectral diet’ of humans? Curr Opin Behav Sci, 30, 80-86.
A exposição à luz pode ser descrita por sua intensidade. Pelo total de energia de todos os comprimentos de onda do espectro de 380 a 780 nm, calculada de acordo com a função de interesse.
Número: 3
Enunciado simplificado
Podemos medir a exposição à luz identificando a intensidade da luz em diferentes comprimentos de onda.
Informação contextual
Podemos caracterizar uma fonte de luz descrevendo quanta energia ela emite em cada comprimento de onda. Essa energia é chamada de intensidade. Os físicos medem a intensidade, enquanto os biólogos e psicólogos estudam como a intensidade afeta diversos processos.
Referências
CIE. (2014). CIE TN 002:2014: Relating photochemical and photobiological quantities to photometric quantities. CIE Central Bureau.
A luz do dia tem o que chamamos de amplo espectro, muita energia ao longo de vários comprimentos de onda.
Número: 4
Enunciado simplificado
A luz natural tem um amplo espectro de energia em vários comprimentos de onda - que podem ser separados nas cores do arco íris.
Informação contextual
A luz do dia, uma combinação de luz solar direta e luz difusa no céu, contém todos os comprimentos de onda visíveis e mais alguns. Mudanças da hora do dia e condições metereológicas alteram a composição dos comprimentos de onda. Essa mudança altera a cor da luz do dia.
Referências
Boyce, P. R. (2014). Human factors in lighting (3rd ed.). CRC Press, Taylor & Francis Group.
Fontes diferentes de luz elétrica (por exemplo, LED ou luz fluorescente, etc) têm espectros diferentes.
Número: 5
Enunciado simplificado
Diferentes fontes de luz geram luz em diferentes modos, produzindo distintos comprimentos de onda ou cores.
Informação contextual
Diferentes tecnologias de fontes de luz utilizam materiais diversos para converter eletricidade em luz. Diferentes materiais fazem com que a intensidade da luz se distribua por diferentes comprimentos de onda de maneiras distintas. Essa distribuição da luz ao longo dos comprimentos de onda é conhecida como distribuição espectral.
Referências
Pattison, P. M., Tsao, J. Y., Brainard, G. C., & Bugbee, B. (2018). LEDs for photons, physiology and food. Nature, 563(7732), 493-500.
DiLaura, D. L., Houser, K. W., Mistrick, R. G., & Steffy, G. R. (2011). The lighting handbook. Illuminating Engineering Society of North America.
As propriedades da luz do dia (o espectro, a intensidade e a distribuição espacial) variam ao longo do dia e do ano, e com as mudanças de tempo.
Número: 6
Enunciado simplificado
A cor, intensidade e padrão de luz natural mudam durante o dia, com as estações do ano e com o clima.
Informação contextual
À medida que a luz solar passa pela atmosfera, a luz azul é dispersada mais do que outros comprimentos de onda. Isso faz com que o céu pareça azul.
Referências
DiLaura, D. L., Houser, K. W., Mistrick, R. G., & Steffy, G. R. (2011). The lighting handbook. Illuminating Engineering Society of North America.
Lynch, D. K., & Livingston, W. (2001). Color and light in nature (2nd ed.). Cambridge University Press.
Woelders, T., Wams, E. J., Gordijn, M. C. M., Beersma, D. G. M., & Hut, R. A. (2018). Integration of color and intensity increases time signal stability for the human circadian system when sunlight is obscured by clouds. Sci Rep, 8(1), 15214. https://doi.org/10.1038/s41598-018-33606-5
Spitschan, M., Aguirre, G. K., Brainard, D. H., & Sweeney, A. M. (2016). Variation of outdoor illumination as a function of solar elevation and light pollution. Sci Rep, 6, 26756. https://doi.org/10.1038/srep26756
Fotoreceptores humanos (7-9)
O olho humano contém a retina, onde há várias células fotosenstivas, que apresentam diferentes respostas a diferentes comprimentos de onda.
Número: 7
Enunciado simplificado
No olho, a retina contém células que nos permitem detectar as diferentes cores.
Informação contextual
Na retina dos olhos humanos, existem células sensíveis à luz que convertem a luz em sinais para o cérebro. Essas células são chamadas de cones, bastonetes e células ganglionares da retina intrinsecamente fotossensíveis (ipRGCs)26,27.
Referências
Lucas, R. J., Peirson, S. N., Berson, D. M., Brown, T. M., Cooper, H. M., Czeisler, C. A., Figueiro, M. G., Gamlin, P. D., Lockley, S. W., O’Hagan, J. B., Price, L. L., Provencio, I., Skene, D. J., & Brainard, G. C. (2014). Measuring and using light in the melanopsin age. Trends Neurosci, 37(1), 1-9.
Kolb, H. (2005). Photoreceptors. In H. Kolb, E. Fernandez, B. Jones, & R. Nelson (Eds.), Webvision: The Organization of the Retina and Visual System. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21413389
Os cones nos permitem ver as cores, movimento e detalhes espaciais em condições de luz com maior intensidade.
Número: 8
Enunciado simplificado
Os cones nos auxiliam a ver cores, movimentos e objetos na presença de luz intensa.
Informação contextual
Os cones são células especializadas da retina. São denominados ‘cones’ devido à sua forma (como aparecem em um microscópio). A maior densidade de cones está na fóvea (no centro da retina).
Referências
Stockman, A. (2019). Cone fundamentals and CIE standards. Current Opinion in Behavioral Sciences, 30, 87-93.
Brainard, D. H. (2019). Color, pattern, and the retinal cone mosaic. Curr Opin Behav Sci, 30, 41-47.
Os bastonetes nos permitem ver detalhes espaciais rudimentares em condições de luz com menor intensidade.
Número: 9
Enunciado simplificado
Os bastonetes nos auxiliam a ver formas e detalhes com pouca luz.
Informação contextual
Os bastonetes são altamente sensíveis a baixos níveis de luz. Eles são essenciais para a visão noturna.
Referências
Fu, Y. (2018). Phototransduction in rods and cones. In H. Kolb, E. Fernandez, B. Jones, & R. Nelson (Eds.), Webvision: The Organization of the Retina and Visual System.
Kolb, H. (2009). Circuitry for rod signals through the retina. In H. Kolb, E. Fernandez, B. Jones, & R. Nelson (Eds.), Webvision: The Organization of the Retina and Visual System.
Efeitos não visuais da luz (10-20)
As células ganglionares da retina intrinsecamente fotosensitivas (ipRGCs) convertem a luz em sinais que influenciam muitas funções fisiológicas.
Número: 10
Enunciado simplificado
Quando as ipRGCs detectam a luz, enviam sinais para o cérebro para que este possa regular várias funções corporais.
Informação contextual
As ipRGCs enviam sinais elétricos para as regiões do cérebro que regulam os ciclos de sono-vigília, a atenção e o humor.
Referências
Lucas, R. J., Peirson, S. N., Berson, D. M., Brown, T. M., Cooper, H. M., Czeisler, C. A., Figueiro, M. G., Gamlin, P. D., Lockley, S. W., O’Hagan, J. B., Price, L. L., Provencio, I., Skene, D. J., & Brainard, G. C. (2014). Measuring and using light in the melanopsin age. Trends Neurosci, 37(1), 1-9.
Spitschan, M. (2019). Melanopsin contributions to non-visual and visual function. Curr Opin Behav Sci, 30, 67-72.
Lucas, R. J., Lall, G. S., Allen, A. E., & Brown, T. M. (2012). How rod, cone, and melanopsin photoreceptors come together to enlighten the mammalian circadian clock. Prog Brain Res, 199, 1-18. https://doi.org/10.1016/B978-0-444-59427-3.00001-0
Predominantemente através das ipRGCs a luz causa a supressão da melatonina no final da tarde e à noite.
Número: 11
Enunciado simplificado
A luz bloqueia a produção de melatonina (hormônio que regula os ciclos de sono-vigília), particularmente no final da tarde e à noite.
Informação contextual
As ipRGCs expressam melanopsina (uma proteína sensível à luz). Quando as células ganglionares detectam luz intensa a melanopsina é ativada. Essa ativação desencadeia um trajeto neuronal, bloqueando a produção de melatonina na glândula pineal
Referências
Brown, T. M. (2020). Melanopic illuminance defines the magnitude of human circadian light responses under a wide range of conditions. J Pineal Res, 69(1), e12655.
Prayag, A. S., Najjar, R. P., & Gronfier, C. (2019). Melatonin suppression is exquisitely sensitive to light and primarily driven by melanopsin in humans. J Pineal Res, 66(4), e12562.
Giménez MC, Stefani O, Cajochen C, Lang D, Deuring G, Schlangen LJM. Predicting melatonin suppression by light in humans: Unifying photoreceptor-based equivalent daylight illuminances, spectral composition, timing and duration of light exposure. J Pineal Res. 2022; 72:e12786.
A luz é o principal fator que garante que o sistema circadiano seja sincronizado com os ciclos de 24 horas no ambiente
Número: 12
Enunciado simplificado
A luz é o sinal principal que sincroniza o relógio biológico do corpo com o ciclo dia-noite do sol.
Informação contextual
A luz ajuda a regular os ritmos internos do organismo. Isso garante que os processos biológicos iniciem e interrompam nos momentos apropriados.
Referências
Blume, C., Garbazza, C., & Spitschan, M. (2019). Effects of light on human circadian rhythms, sleep and mood. Somnologie (Berl), 23(3), 147-156. https://doi.org/10.1007/s11818-019-00215-x
Duffy, J. F., & Czeisler, C. A. (2009). Effect of light on human circadian physiology. Sleep Med Clin, 4(2), 165-177.
Wright, K. P., Jr., McHill, A. W., Birks, B. R., Griffin, B. R., Rusterholz, T., & Chinoy, E. D. (2013). Entrainment of the human circadian clock to the natural light-dark cycle. Curr Biol, 23(16), 1554-1558. https://doi.org/10.1016/j.cub.2013.06.039
A luz influencia diretamente o relógio biológico do cérebro,regulando os ciclos de sono-vigília e outros ritmos fisiológicos.
Número: 13
Enunciado simplificado
A luz influencia o relógio interno corporal, que regula os padrões de sono-vigília e outros ritmos diários.
Informação contextual
A exposição à luz influencia o sono, a liberação de hormônios, o metabolismo e a atenção.
Referências
Blume, C., Garbazza, C., & Spitschan, M. (2019). Effects of light on human circadian rhythms, sleep and mood. Somnologie (Berl), 23(3), 147-156. https://doi.org/10.1007/s11818-019-00215-x
Duffy, J. F., & Czeisler, C. A. (2009). Effect of light on human circadian physiology. Sleep Med Clin, 4(2), 165-177.
Luz pela manhã pode adiantar o relógio circadiano, e luz à noite pode atrasar o relógio circadiano.
Número: 14
Enunciado simplificado
A luz da manhã promove o horário de dormir e acordar mais cedo, enquanto a luz à noite pode atrasar a hora de dormir e de acordar.
Informação contextual
A luz alerta o cérebro para ativar-se. A luz da manhã adianta o relógio biológico do organismo (deslocando-o para um horário mais cedo), enquanto que a luz à noite o retarda (deslocando-o para um horário mais tarde).
Referências
Khalsa, S. B., Jewett, M. E., Cajochen, C., & Czeisler, C. A. (2003). A phase response curve to single bright light pulses in human subjects. J Physiol, 549(Pt 3), 945-952.
St Hilaire, M. A., Gooley, J. J., Khalsa, S. B., Kronauer, R. E., Czeisler, C. A., & Lockley, S. W. (2012). Human phase response curve to a 1 h pulse of bright white light. J Physiol, 590(13), 3035-3045.
A luz pode também impulsionar o estado de alerta e as funções cognitivas em algumas condições.
Número: 15
Enunciado simplificado
Em certas situações, a luz pode melhorar o estado de alerta e a habilidade para pensar.
Informação contextual
Sob certas condições, a exposição à luz de alta intensidade durante o dia e à noite estimula a atenção e melhora o desempenho cognitivo.
Referências
Cajochen, C., Zeitzer, J. M., Czeisler, C. A., & Dijk, D. J. (2000). Dose-response relationship for light intensity and ocular and electroencephalographic correlates of human alertness. Behav Brain Res, 115(1), 75-83. https://doi.org/10.1016/s0166-4328(00)00236-9
Lok, R., Joyce, D. S., & Zeitzer, J. M. (2022). Impact of daytime spectral tuning on cognitive function. J Photochem Photobiol B, 230, 112439.
Lok, R., Smolders, K., Beersma, D. G. M., & de Kort, Y. A. W. (2018). Light, alertness, and alerting effects of white light: a literature overview. J Biol Rhythms, 33(6), 589-601.
O que determina estas respostas fisiológicas à luz é a quantidade de luz que alcança a retina e estimula as ipRGCs num determinado momento.
Número: 16
Enunciado simplificado
A resposta do organismo à luz depende de quanta luz e em que horário a luz atinge as ipRGCs na retina.
Informação contextual
A resposta das ipRGCs provavelmente depende da hora do dia e de fatores circadianos.
Referências
CIE. (2018). CIE S 026/E:2018: CIE system for metrology of optical Radiation for ipRGC-influenced responses to light. Central Bureau. https://doi.org/10.25039/s026.2018
Gimenez, M. C., Stefani, O., Cajochen, C., Lang, D., Deuring, G., & Schlangen, L. J. M. (2022). Predicting melatonin suppression by light in humans: Unifying photoreceptor-based equivalent daylight illuminances, spectral composition, timing and duration of light exposure. J Pineal Res, 72(2), e12786. https://doi.org/10.1111/jpi.12786
Schlangen, L. J. M., & Price, L. L. A. (2021). The lighting environment, its metrology, and non-visual responses. Front Neurol, 12, 624861.
Schollhorn, I., Stefani, O., Lucas, R. J., Spitschan, M., Epple, C., & Cajochen, C. (2024). The impact of pupil constriction on the relationship between melanopic EDI and melatonin suppression in young adult males. J Biol Rhythms, 39(3), 282-294.
Niveis mais altos de luz à noite podem aumentar o tempo necessário para adormecer.
Número: 17
Enunciado simplificado
Exposição à luz à noite pode dificultar o adormecer.
Informação contextual
A exposição à luz durante a noite informa ao organismo que ainda é dia. Isso aumenta a atenção e desloca o relógio biológico para um horário mais tarde.
Referências
Cain, S. W., McGlashan, E. M., Vidafar, P., Mustafovska, J., Curran, S. P. N., Wang, X., Mohamed, A., Kalavally, V., & Phillips, A. J. K. (2020). Evening home lighting adversely impacts the circadian system and sleep. Sci Rep, 10(1), 19110.
Cajochen, C., Stefani, O., Schöllhorn, I., Lang, D., & Chellappa, S. L. (2022). Influence of evening light exposure on polysomnographically assessed night-time sleep: A systematic review with meta-analysis. Lighting Research & Technology, 54(6), 609-624.
Schollhorn, I., Stefani, O., Lucas, R. J., Spitschan, M., Slawik, H. C., & Cajochen, C. (2023). Melanopic irradiance defines the impact of evening display light on sleep latency, melatonin and alertness. Commun Biol, 6(1), 228.
Stefani, O., Freyburger, M., Veitz, S., Basishvili, T., Meyer, M., Weibel, J., Kobayashi, K., Shirakawa, Y., & Cajochen, C. (2021). Changing color and intensity of LED lighting across the day impacts on circadian melatonin rhythms and sleep in healthy men. J Pineal Res, 70(3), e12714. https://doi.org/10.1111/jpi.12714
Níveis mais altos de luz durante o dia podem melhorar o humor.
Número: 18
Enunciado simplificado
Luz intensa durante o dia pode melhorar o humor.
Informação contextual
A exposição à luz natural (do sol) ou à luz eletrica de alta intensidade,sem ofuscamento, pode reduzir o estresse e melhorar o equilíbrio emocional.
Referências
Burns, A. C., Saxena, R., Vetter, C., Phillips, A. J. K., Lane, J. M., & Cain, S. W. (2021). Time spent in outdoor light is associated with mood, sleep, and circadian rhythm-related outcomes: A cross-sectional and longitudinal study in over 400,000 UK Biobank participants. J Affect Disord, 295, 347-352.
Maruani, J., & Geoffroy, P. A. (2019). Bright light as a personalized precision treatment of mood disorders. Front Psychiatry, 10, 85.
Níveis mais altos de luz durante o dia podem melhorar a qualidade do sono na noite seguinte.
Número: 19
Enunciado simplificado
Exposição a luz intensa durante o dia pode melhorar o sono.
Informação contextual
A exposição a níveis mais altos de luz durante o dia reduz a interrupção do sono (acordar durante a noite) e aumenta o sono profundo à noite.
Referências
Cajochen, C., Reichert, C., Maire, M., Schlangen, L. J. M., Schmidt, C., Viola, A. U., & Gabel, V. (2019). Evidence that homeostatic sleep regulation depends on ambient lighting conditions during wakefulness. Clocks Sleep, 1(4), 517-531.
Lok, R., Woelders, T., Gordijn, M. C. M., van Koningsveld, M. J., Oberman, K., Fuhler, S. G., Beersma, D. G. M., & Hut, R. A. (2022). Bright light during wakefulness improves sleep quality in healthy men: a forced desynchrony study under dim and bright light (III). J Biol Rhythms, 37(4), 429-441.
Wams, E. J., Woelders, T., Marring, I., van Rosmalen, L., Beersma, D. G. M., Gordijn, M. C. M., & Hut, R. A. (2017). Linking light exposure and subsequent sleep: a field polysomnography study in humans. Sleep, 40(12).
Seguir um protoloco médico para luz brilhante, e exposição durante a manhã, pode melhorar o humor para pessoas com alguns diagnósticos clínicos.
Número: 20
Enunciado simplificado
Médicos podem prescrever a terapia de luz como tratamento para depressão sazonal (inverno) e outras condições de saúde.
Informação contextual
A exposição à luz intensa demonstrou melhorar os sintomas depressivos em indivíduos com Transtorno Afetivo Sazonal.
Referências
Meesters, Y., & Gordijn, M. C. (2016). Seasonal affective disorder, winter type: current insights and treatment options. Psychol Res Behav Manag, 9, 317-327.
Terman, M., Terman, J. S., Quitkin, F. M., McGrath, P. J., Stewart, J. W., & Rafferty, B. (1989). Light therapy for seasonal affective disorder. A review of efficacy. Neuropsychopharmacology, 2(1), 1-22.
Fatores que influenciam os efeitos não visuais da luz (21-23)
Um padrão saudável de exposição diária à luz inclui um ritmo de luz intensa e escuridão todos os dias.
Número: 21
Enunciado simplificado
Uma rotina diária saudável inclui luz intensa durante o dia e escuridão durante a noite.
Informação contextual
Manter um padrão regular de luz intensa durante o dia e escuridão durante a noite está associado a uma melhor saúde física e mental.
Referências
Brown, T. M., Brainard, G. C., Cajochen, C., Czeisler, C. A., Hanifin, J. P., Lockley, S. W., Lucas, R. J., Munch, M., O’Hagan, J. B., Peirson, S. N., Price, L. L. A., Roenneberg, T., Schlangen, L. J. M., Skene, D. J., Spitschan, M., Vetter, C., Zee, P. C., & Wright, K. P., Jr. (2022). Recommendations for daytime, evening, and nighttime indoor light exposure to best support physiology, sleep, and wakefulness in healthy adults. PLoS Biol, 20(3), e3001571.
Burns, A. C., Windred, D. P., Rutter, M. K., Olivier, P., Vetter, C., Saxena, R., Lane, J. M., Phillips, A. J. K., & Cain, S. W. (2023). Day and night light exposure are associated with psychiatric disorders: an objective light study in >85,000 people. Nature Mental Health, 1(11), 853-862.
Windred, D. P., Burns, A. C., Lane, J. M., Olivier, P., Rutter, M. K., Saxena, R., Phillips, A. J. K., & Cain, S. W. (2024). Brighter nights and darker days predict higher mortality risk: A prospective analysis of personal light exposure in >88,000 individuals. Proc Natl Acad Sci U S A, 121(43), e2405924121. Windred, D. P., Burns, A. C., Rutter, M. K., Ching Yeung, C. H., Lane, J. M., Xiao, Q., Saxena, R., Cain, S. W., & Phillips, A. J. K. (2024). Personal light exposure patterns and incidence of type 2 diabetes: analysis of 13 million hours of light sensor data and 670,000 person-years of prospective observation. Lancet Reg Health Eur, 42, 100943.
A idade pode influenciar o efeito fisiológico da luz nos seres humanos, pois menos luz chega à retina devido ao envelhecimento.
Número: 22
Enunciado simplificado
A medida que as pessoas envelhecem, o cristalino dos olhos pode se tornar menos transparente, podendo então reduzir os efeitos da luz em nosso relógio biológico e no sono.
Informação contextual
Com a idade, o cristalino dos olhos fica menos transparente, o que reduz a resposta do organismo à exposição à luz.
Referências
Chellappa, S. L., Bromundt, V., Frey, S., & Cajochen, C. (2021). Age-related neuroendocrine and alerting responses to light. Geroscience, 43(4), 1767-1781.
Gimenez, M. C., Kanis, M. J., Beersma, D. G., van der Pol, B. A., van Norren, D., & Gordijn, M. C. (2010). In vivo quantification of the retinal reflectance spectral composition in elderly subjects before and after cataract surgery: Implications for the non-visual effects of light. J Biol Rhythms, 25(2), 123-131.
Mellerio, J. (1987). Yellowing of the human lens: nuclear and cortical contributions. Vision Res. 27(9), 1581-1587. https://doi.org/10.1016/0042-6989(87)90166-0
Najjar, R. P., Chiquet, C., Teikari, P., Cornut, P. L., Claustrat, B., Denis, P., Cooper, H. M., & Gronfier, C. (2014). Aging of non-visual spectral sensitivity to light in humans: compensatory mechanisms? PLoS One, 9(1), e85837.
Existem diferenças individuais significantes nas respostas fisiológicas à luz.
Número: 23
Enunciado simplificado
A forma como as pessoas reagem à luz pode variar bastante.
Informação contextual
As diferenças individuais na sensibilidade à luz são influenciadas por fatores como idade, genética, e comportamento.
Referências
Chellappa, S. L. (2021). Individual differences in light sensitivity affect sleep and circadian rhythms. Sleep, 44(2).
Phillips, A. J. K., Vidafar, P., Burns, A. C., McGlashan, E. M., Anderson, C., Rajaratnam, S. M. W., Lockley, S. W., & Cain, S. W. (2019). High sensitivity and interindividual variability in the response of the human circadian system to evening light. Proc Natl Acad Sci U S A, 116(24), 12019-12024.
Pesquisa nos efeitos não visuais da luz (24-26)
A maioria dos estudos sobre os efeitos fisiológicos da luz têm sido conduzidos em laboratório.
Número: 24
Enunciado simplificado
A maior parte das pesquisas sobre os efeitos da luz no organismo tem sido realizada em laboratório.
Informação contextual
São necessários estudos que investiguem a exposição à luz na vida real.
Referências
Spitschan, M., & Joyce, D. S. (2023). Human-Centric Lighting Research and Policy in the Melanopsin Age. Policy Insights Behav Brain Sci, 10(2), 237-246.
Há necessidade de estudos sobre os efeitos fisiológicos da luz que incluam uma ampla variedade de populações de estudo.
Número: 25
Enunciado simplificado
São necessários mais estudos para entender como a luz influencia a saúde em grupos de pessoas diferentes.
Informação contextual
A maioria dos estudos sobre os efeitos fisiológicos da luz focaram em populações limitadas (grupos etários específicos, etnias, ou condições de saúde). É importante que pesquisas futuras incluam populações diversificadas em regiões geográficas mais amplas.
Referências
Johnson, D. A., Wallace, D. A., & Ward, L. (2024). Racial/ethnic and sex differences in the association between light at night and actigraphy-measured sleep duration in adults: NHANES 2011-2014. Sleep Health, 10(1S), S184-S190.
Spitschan, M., & Santhi, N. (2022). Individual differences and diversity in human physiological responses to light. EBioMedicine, 75, 103640.
Os efeitos fisiológicos da luz constituem uma área ativa de pesquisa.
Número: 26
Enunciado simplificado
Cientistas continuam a explorar como a luz afeta as funções do organismo e a saúde em geral.
Informação contextual
O interesse científico e popular pelos efeitos da luz nos ritmos biológicos, sono, estado de alerta, humor, e saúde está crescendo. Avanços tecnológicos e científicos estão habilitando pesquisadores a estudarem com maior precisão os comprimentos e intensidade diferentes das ondas electromagnéticas.
Referências
CIE. (2024). CIE PS 001:2024 CIE Position Statement on Integrative Lighting – Recommending Proper Light at the Proper Time, 3rd Edition. CIE Central Bureau.